Castelo de Kerak
A 140 km's de Amã, numa cidade relativamente pequena, com ruas estreitas e trânsito bastante caótico, fomos deixamos junto à estátua de Saladino a cavalo, o grande herói desta região, que com a sua liderança, derrotou os cruzados, levando à reconquista da Palestina.
O nosso guia disse-nos que esta era uma cidade universitária e que tinha estudado aqui, pelo que se sentia como um peixe dentro de água.
O intuito era visitar o castelo de Kerak, que para ser visto com calma, necessitamos de cerca de 2 horas. Trata-se de um castelo do tempo dos Cruzados, com abóbadas de pedra em estilo românico, grandes portas e corredores subterrâneos.
Madaba, a "Cidade dos Mosaicos"
Aqui visitamos a Igreja Ortodoxa de S. Jorge, construída sobre as ruínas de uma igreja bizantina do século VI, onde se encontra um painel de mosaicos com o mapa que representa toda a Terra Santa.
Monte Nebo
Segundo a Bíblia, foi neste monte que Deus indicou a Moisés a Terra Prometida, na Palestina. O Papa João Paulo II visitou-o em 2000, sendo um dos locais sagrados mais importantes da Jordânia.
Na parte do monte onde é possível avistar o Mar Morto e a região da Palestina, existe uma grande cruz com uma serpente, simbolizando a serpente de bronze que Moisés levou para o deserto e a cruz onde Jesus Cristo foi crucificado.
No século IV foi construída uma igreja no local, em memória a Moisés, que teria sido sepultado neste monte. Apesar do seu exterior estar reconstruído, é possível ver-se no interior vestígios da construção primitiva: altar, colunas e os mosaicos bizantinos.
Daqui descemos o monte, passamos junto das placas que indicavam o local onde Cristo tinha sido batizado, mas o nosso programa não tinha essa visita incluída. O nosso destino era as margens do Mar Morto e um banho nas suas águas, com uma quantidade de sal dez vezes superior à dos oceanos. Aqui não se vai ao fundo, podemos até estar sentados na água. No final tivemos que tomar um banho de água doce, nos chuveiros que existem junto à margem.
Até Amã foi mais 1 hora de carro. A cidade contrasta bastante com o que até agora tínhamos visto da Jordânia, com grandes avenidas e prédios altos.
Jerash
De manhã abandonamos o hotel em Amã, saímos da cidade com destino a Jerash. Trata-se de uma cidade romana do século II, em excelente estado de conservação. Iniciamos a visita entrando pelo o Arco de Adriano, construído para homenagear o Imperador na sua visita à cidade.
Segue-se a grande Praça Oval, rodeada com colunas.
Seguimos para o Teatro, que foi recuperado e serve atualmente como espaço para o Festival de Jerash de Cultura e Artes, possuindo uma excelente acústica. Neste dia estava a haver um pequeno espetáculo.
Da Praça Oval, uma escada leva-nos ao Templo de Zeus.
Mais à frente, passamos pelo templo dedicado à deusa Artemis, de pequena dimensão, com 9 colunas coríntias ainda de pé.
O que mais nos marca nesta cidade são as grandes avenidas, ladeadas por colunas.
No meio da avenida que atravessa a cidade, existe uma monumental fonte dedicada às Ninfas.
A nossa passagem pela Jordânia está a chegar ao fim. Ao longo de quase 1 semana, percorremos a terra e visitámos lugares que estão profundamente ligados à história da Humanidade. Apesar de se encontrar rodeada de países em conflitos, é um lugar tranquilo e seguro para visitar. Daqui à fronteira com a Síria são cerca de 50 kms e é onde o nosso guia nos “entrega” ao guia Sírio.
Veja também:
Em baixo encontra-se o mapa da viagem que fizemos pela Jordânia.
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